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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Tranqüilidade das Ovelhas

A noite estava escura, céu sem estrelas. De vez em quando ouvia-se o uivo de um lobo bem longe, misturado com o barulho do vento. As crianças reunidas na tenda do Mestre Benjamin estavam com medo. Mestre Benjamim sentiu o medo nos seus olhos. Foi então que uma delas perguntou:
- Mestre Benjamim, há um jeito de não ter medo? Medo é tão ruim!
Mestre Benjamim respondeu:
- Há sim... E ficou quieto.
Veio então a outra pergunta:
- E qual é esse jeito?
- É muito fácil. É só pensar como as ovelhas pensam...
- Mas como é que vou saber o que as ovelhas estão pensando?
Mestre Benjamim respondeu:
- Quando durante a noite, as ovelhas estão deitadas na pastagem, os lobos estão à espreita. E eles uivam. As ovelhas têm medo. Mas aí, misturado ao uivo dos lobos, elas ouvem a música mansa de uma flauta. É o pastor que cuida delas e não dorme nunca. Ouvindo a música da flauta elas pensam:
Há um pastor que me protege. Ele me leva aos lugares de grama verde e sabe onde estão as fontes de águas límpidas. Uma brisa fresca refresca a minha alma. Durante o dia ele me pega no colo e me conduz por trilhas amenas. Mesmo quando tenho de passar pelo vale escuro da morte eu não tenho medo. A sua mão e o seu cajado me tranqüilizam. Enquanto os lobos uivam, ele me dá o que comer. Passa óleo perfumado na minha cabeça para curar minhas feridas. E me dá água fresca para sarar o meu cansaço. Com ele não terei medo, eternamente... (Salmo 23, paráfrase)
Mestre Benjamim parou de falar. Os olhos de todas as crianças estavam nele. Foi então que uma delas levantou a mão e perguntou:
- E os lobos? Eles vão embora? Eles morrem?
- Os lobos continuam a uivar. E continuam a ser perigosos. O pastor não consegue espantar todos eles. E por vezes eles atacam e matam. Mas as ovelhas, ouvindo a música da flauta do pastor dormem sem medo, não porque não haja mais perigo, mas a despeito do perigo. Não há jeito de acabar com o perigo. Mas há um jeito de acabar com o medo. Coragem é isso: dormir sem medo a despeito do perigo...
As crianças voltaram para suas tendas e dormiram sem medo, pensando nos pensamentos das ovelhas. De vez em quando, lá fora, ouvia-se o uivo de um lobo faminto. Desde então, tornou-se costume contar ovelhinhas para dormir.

domingo, 25 de setembro de 2011

Mulheres consagradas: Instrumentos de Deus para esta geração.

Ester 2.7,17; 4.10-16

O livro de Ester tem sido alvo de diversas críticas por parte de religiosos e estudiosos. Alguns críticos julgam que Ester é um livro de pouco valor religioso. A razão dessas críticas é que este livro é desprovido de um vocabulário religioso. Não existe nenhuma referência ao nome de Deus, Javé, Adonai, Senhor dos Exércitos, não fala de oração, adoração, sacrifícios, não menciona qualquer atividade religiosa. Por causa dessa sua característica, o livro de Ester tem sido desprezado por alguns.
No entanto, apesar de não mencionar o nome de Deus, é impossível ler o livro de Ester e não perceber a “mão oculta” de Deus controlando e dirigindo todos os acontecimentos, e todas as aparentes coincidências. Nesse livro, de fato, Deus age.
Deus age no decreto do rei que depôs Vasti do seu posto de Rainha.
Deus age nas saudades e lembranças que o rei teve de Vasti (3.1)
Deus age no conselho dos jovens para que o rei promova um concurso para escolher uma nova rainha. (3.2-4)
Deus usa os “dotes físicos” de Ester para colocá-la no posto de rainha da Média e da Pérsia.
Deus age através do destemido e ousado Mordecai.
Deus age através da órfã, da bela, corajosa e consagrada Ester.
Deus age provocando insônia no rei Assuero (6.1-3)
Deus age dando livramento aos judeus e humilhando os seus inimigos.
Todas as páginas do livro de Ester transpiram o agir de Deus!
Vejamos a descrição que o livro faz de Ester. (2.7)
Era uma jovem órfã, bela, de boa aparência e formosura. A NVI a descreve como uma “moça” atraente e muito bonita.
Em 2.17 vemos a beleza de Ester deixou o rei encantado, de boca aberta, conquistou o coração de Assuero, desmontou, deixou meio “abobalhado” o homem mais poderoso da época.
Mas é preciso que se destaque que a bela atraente e formosa Ester era uma mulher consagrada. Ela não usou os seus “dotes físicos”, a sua beleza de maneira apelativa; não usou a sua formosura natural de maneira vulgar e sensual; não usou a sua aparência encantadora para conseguir o que queria.
No entanto, Deus usou a beleza, a formosura e a boa aparência de Ester como passo inicial no seu propósito de preservar a vida de seu povo.
Sendo assim, com base na vida dela, gostaria de falar um pouco sobre o tema:
“Mulheres consagradas: Instrumentos de Deus para esta geração”

1. Mulheres consagradas vivenciam dilemas (v.11,13)
A resposta de Mordecai para Ester colocou-a diante de um dilema. E, o que é um dilema? “É uma situação embaraçosa com duas saídas difíceis ou penosas”.
Ester tinha consciência que comparecer perante o rei sem ser chamada era morte certa. Porém, Mordecai mandou dizer-lhe: você é judia! Se o edito for executado você também morrerá. Ou seja, de um jeito ou de outro sua vida está correndo perigo. Se você comparecer perante o rei corre o risco de morrer; se você não tentar, se omitir, você também morrerá. Ester estava diante de um dilema!

O dilema de Ester é o dilema de muitas mulheres consagradas em nossos dias. Quantas mulheres de Deus hoje não vivenciam os mais diversos dilemas?
Como esposas num relacionamento conjugal complicado, vivenciam o seguinte dilema: Sacrificar-se, negar-se a si mesma e continuar crendo que Deus pode fazer um milagre no seu casamento, ou, “chutar o pau da barraca”, abrir mão de tudo, e buscar ser feliz sozinhas ou num outro relacionamento.

Como mães responsáveis pela criação e educação de filhos, vivenciam o seguinte dilema: Manter a postura firme com os filhos adolescentes e jovens, insistir em ensinar-lhes os valores da Palavra de Deus, ou, liberar geral, soltar as rédias, evitar o “stress” e deixá-los á vontade. Afinal de contas estamos vivendo “novos tempos”.
Como mulheres em seus múltiplos papéis, vivenciam o seguinte dilema: ser uma esposa sábia, submissa, que prioriza a edificação de sua casa, que entende o ser mãe e esposa como ministério, ou, seguir a ideologia do momento de que isso é coisa do passado, que a emancipação como mulher, a busca pela realização pessoal é mais importante que a saúde da família.
Como profissionais enfrentam o seguinte dilema: honrar a Deus na sua empresa, no seu setor de trabalho e na faculdade, e correr o risco de perder o emprego e se expor ao ridículo, ou, desonrar a Deus, manter o emprego e ser aceita no meio acadêmico.
Esses são apenas alguns exemplos dos dilemas que mulheres consagradas vivenciam em nossos dias.
2. Mulheres consagradas sabem que os dilemas da vida demandam mais do que recursos humanos (4.15,16)
Diante do seu dilema, Ester pediu que Mordecai reunisse os judeus para um jejum coletivo, para uma consagração em favor dela e da causa que ela teria que pleitear diante do Rei. Ou seja, ela sentiu a necessidade de apoio espiritual. Mas, não só isso! Ela e as suas servas também jejuariam e se consagrariam.
Ester era rainha; tinha poder; tinha influência; mas dependia de Deus para enfrentar os seus dilemas. Ela não confiou nos seus “dotes físicos”, não buscou “chantagear” o rei apelando para a sensualidade; não confiou na sua beleza para conseguir o que queria do rei; não confiou no fato de que o rei era “caidinho” por ela e faria o que ela pedisse. Ela tinha a mais plena convicção de que os dilemas da vida demandam mais do que recursos humanos. Apesar do texto não dizer, seguramente, Ester orou durante os dias de jejum.

Portanto, lembrem-se disso: os dilemas da vida demandam mais do que recursos humanos. Diante dos seus dilemas como esposas, como mães, como profissionais, como alguém que exerce um ministério na igreja, não tomem decisões pelo “calor do momento”, fundamentadas nos seus “achismos”, com base em seus “talentos naturais”, impulsionadas pela “sensação do momento”, norteadas pela ideologia que diz: “O que importa é ser feliz”. Isso é uma falácia! O que importa é honrar a Deus! O que importa é glorificar a Deus em nosso viver.
Mulheres consagradas enfrentam os dilemas da vida de joelhos, buscando ao Senhor, dependendo Dele, crendo sempre na possibilidade de um milagre.

3. Mulheres consagradas são sensíveis ao propósito de Deus para suas vidas (v.14c)
Mordecai deixou claro para Ester que ela teria a liberdade de escolher não se arriscar comparecendo perante o rei. Sua decisão, no entanto, não implicaria na extinção do povo judeu. Se ela falhasse, Deus teria outra maneira de salvar e livrar o seu povo.
Porém, Mordecai levou Ester a refletir sobre a possibilidade de Deus tê-la colocado no posto de rainha “com um propósito”.
A decisão de Ester no v.16 demonstra que ela entendeu que na sua posição como rainha havia um propósito de Deus. Ela entendeu que Deus queria usá-la para preservar a vida do seu povo. Então, Ester decidiu cumprir o propósito de Deus, mesmo diante da real possibilidade de perder a sua vida; mesmo consciente de que o cumprimento desse propósito acarretaria “risco” de morte. Ela mesma disse: Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci. (Et 4.16d)
Reflita sobre isso: Em que posto Deus te colocou? Que posição ele tem dado a você nesta geração?
Professora, secretária, atendente, vendedora, empresária, estudante, profissional liberal, líder de ministério, esposa, mãe, dona de casa?!?! Procure entender o propósito de Deus na sua vida. Seja sensível! Quem sabe se Ele não te colocou nesse posto, nesse tempo, nessa geração para cumprir um propósito D’ele?!?!
Quem sabe ele não te colocou onde você está para ser um “instrumento” disponível para ser usado para a glória D’ele.
Diga como Maria: “Aqui está a serva do Senhor, que se cumpra em mim conforme a tua Palavra”. Lc 1.38

FONTE: G+

sábado, 17 de setembro de 2011

Uma lição para aprender.

O BISCOITO... Deixe esta mensagem mexer com seu coração...
Certo dia uma moça estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um Aeroporto.
Como ela deveria esperar por muitas horas resolveu comprar um livro para matar o tempo.
Também comprou um pacote de biscoitos.
Sentou-se numa poltrona na sala vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao seu lado sentou-se um homem.
Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um.
Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.
Ela pensou: Mas que "cara de pau".
Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse.
A cada biscoito que ela pegava o homem também pegava um.
Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia reagir.
Restava apenas um biscoito e ela pensou: O que será que o "abusado" vai fazer agora?
Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
Aquilo a deixou bufando de raiva.
Ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao embarque.
Quando sentou, confortavelmente, numa poltrona, no interior do avião, olhou dentro da bolsa, e para sua surpresa, o pacote de biscoito estava ainda intacto.
Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas.
O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, enquanto que ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo os dela. Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência disto?

Há quem proceda de forma muito diferente da que nós gostaríamos. Isso tira a nossa calma e nos dá a impressão de que ninguém gosta de nós. Mas se for apenas imaginação ou devaneios da nossa mente fértil?

O homem decidiu que a melhor forma de avisá-la sobre os biscoitos sem traumatizá-la ou ofendê-la era: COMPARTILHANDO...
Amados vamos aprender algo com este episódio do biscoito...!!!

VAMOS APRENDER A RECLAMAR MENOS, EXERCITAR A CALMA, A PACIÊNCIA, VAMOS ESFRIAR UM POUCO NOSSA CABEÇA E PRINCIPALMENTE:
VAMOS COMPARTILHAR MAIS...

Lucas 6:31 "Faça com os outros a mesma coisa que você quer que eles façam com você."

Trate os outros... Respeite os outros... Exerça amor aos outros... (Dê aos outros a mesmo tratamento que você quer que eles exerçam com você).